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Um comentário:

  1. João W. Nery Nasceu no Rio em 1950 e viveu até os 27 anos com um corpo de anatomia feminina. Formou-se em Psicologia e especializou-se em Sexologia, foi mestrando e lecionou em três universidades, além de ter mantido um consultório de psicoterapia. Aos 37 anos, assumiu a paternidade de seu filho não biológico. Hoje, este filho está com 25 anos, formado em Engenharia.
    É considerado o primeiro homem transexual operado no Brasil, quando as cirurgias ainda não eram legalizadas, durante a ditadura, em 1977. Por falta de uma legislação própria para a condição transexual, tirou nova documentação por conta própria, para poder se articular socialmente. Com a nova identidade masculina, perdeu todos os seus direitos anteriores, inclusive o seu currículo escolar e profissional, tornando-se um analfabeto. Passou então a exercer várias profissões para poder sobreviver: pedreiro, vendedor, cortador de confecção de roupas, massagista de shiatsu .
    É autor de dois livros autobiográficos, "Erro de Pessoa - Joana ou João" (1984, Editora Record) e "Viagem Solitária - Memórias de um Transexual 30 anos depois" (2011, Editora Leya) . Conta sua história no primeiro e faz uma atualização e continua sua história no segundo. Antonio Houaiss, prefaciando a primeira publicação, concluiu assim: “Leiam e humanizem-se”.
    Entre os integrantes desta história está o professor Darcy Ribeiro, considerado seu mentor intelectual.
    O livro Viagem Solitária já foi agraciado duas vezes: Prêmio Astra – da Associação de Travestis e Transexuais do RJ(2011) e pelo Prêmio da 10ª Parada Gay de São Paulo (2012).
    Após a publicação do seu segundo livro, João W. Nery foi convidado a dar seu depoimento para vários programas de televisão (De frente com Gabi, Superpop, Programa do Jô, A Liga, Balanço Final, Provocações, Canal Fiocruz entre outros) e alcançou visibilidade nacional. Deu entrevistas para jornais e revistas de circulação nacional e internacional e tem participado como palestrante em congressos, seminários e mesas redondas pelo Brasil, divulgando sua história e contribuindo para a reflexão sobre a diversidade sexual e seus direitos.

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