sábado, 16 de março de 2013

POEMA: JOGO DE MÁSCARAS




Por Djair Junior, estudante de psicologia pela UFPE


Sim! Vivo mascarado.
Escondo o que nem em sonho posso mostra-los.
Caso contrário não seria ao menos amado.
Posso parecer exagerado, mas essa é minha medida de segurança.

Atrás dela esta toda uma herança.
Os meus códigos até então indecifráveis.
Meus sentimentos frágeis, que quando expostos foram tão magoados.
Posso parecer errado, talvez eu esteja sendo premeditado.
Mas a vida me fez amar as máscaras.

Como não amá-las? Amo a vida e a vida é um fabuloso jogo de máscaras.
Jogo onde vence quem melhor se mascara.
Onde os sem máscaras são peças raras,
que antes do fim do poema já estarão extintos.

Escolham, fantasiem-se e joguem o jogo das máscaras.
Reze para que elas não caiam até o fim da partida,
Pois o que é verdadeiro tende a não agradar.
Eu me mascaro,
pois caro pagaria se fizesse o contrário.

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