sexta-feira, 5 de julho de 2013

O PAPEL SOCIAL DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
















Por: Érica Silva

A família é o primeiro grupo social das crianças, é ela quem prepara esses jovens indivíduos para os demais segmentos sociais. Então, a família ainda é o lugar privilegiado para a promoção da educação infantil. Após, esta preparação digamos assim, a escola, os companheiros, os clubes e a televisão, também exercem grande influência na formação das crianças, porém é preciso lembrar que os valores morais e os padrões de conduta são adquiridos através do convívio familiar.
É preciso que a família não perca esse papel social diante da formação das crianças, que ela própria constitui e lança para dentro da sociedade. Quando a família deixa de exercer seu papel, ou seja, deixa de transmitir os valores morais e os padrões de conduta adequadamente, os demais vínculos formativos, deixam de ser secundários e ocupam o seu papel, passando a serem os principais na formação dos valores das crianças.
Historicamente falando, até meados do século passado, as regras estabelecidas por nossos antepassados para a educação dos filhos eram inquestionáveis. Os pais puniam e castigavam como um direito legítimo de educador. Era dever dos educadores corrigir, mesmo que com rigor físico, as rebeldias infantis. Aqueles que não corrigissem seus rebentos seriam questionados pela sociedade e até culpabilizados pelas desordens por eles cometidas.
A sociedade brasileira ao passar a revolução dos anos 50 trouxe consigo uma série de questionamentos quanto à maneira de educar as crianças. Portanto a severidade habitual de costumes foi confrontada inicialmente através da liberdade sexual e em seguida pela flexibilidade das regras na educação das crianças. As novas famílias, pós-revolução sexual, também se rebelaram quanto às regras rígidas da educação de seus filhos, então começaram a utilizar o diálogo como fonte de educação.
Quando focamos todo esse contexto histórico até os dias atuais, percebemos que é devido a falta dessa formação inicial, que muitos jovens caminham por caminhos obscuros e acabam distorcendo sua real função dentro da sociedade.
Não é preciso regredirmos para uma educação rigorosa, mas é preciso sabermos lidar com os novos rumos que a educação social está tomando, pois além, da educação secundária, temos também diante de nós os novos campos da comunicação, como por exemplo: a internet.
Muitos pais romperam com a punição, mas se tornaram permissivos, muitos encontram – se tão ocupados que não tem tempo de dialogar com seus filhos e para suprir essa carência devida a sua ausência, também acabam se tornando permissivos.
Certa vez, um filho de nove anos perguntou a um pai, que era médico, quanto ele cobrava por consulta. O pai disse-lhe o valor. Passado um mês, o filho aproximou-se do pai, tirou algumas notas do bolso, esvaziou seu cofre de moedas e disse-lhe com os olhos cheio de lágrimas: “Pai, faz tempo que eu quero conversar com você, mas você não tem tempo. Consegui juntar o valor de uma consulta. Você pode conversar comigo?” Moral da história: El só queria um tempo com seu pai, para poderem ser realmente pai e filho.
Será que isso é tão difícil? 

Portanto, não percam seus filhos de vista, repassem para eles uma educação com valores morais e os padrões de conduta, e não se esqueçam do pilar que deve fazer parte de qualquer educação: o amor, o diálogo e o respeito. E assim poder exercer o real papel social da família na educação das crianças.

ÉRICA SILVA, 33 ANOS,NATURAL DO CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE. SOU PROFESSORA HÁ 17 ANOS ENTRE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DOS MUNICÍPIOS DO CABO E JABOATÃO, SENDO FUNCIONÁRIA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE JABOATÃO, DESDE 2003. CONCLUI O MAGISTÉRIO EM 1997, MINHA PRIMEIRA FORMAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR É NO CURSO DE LETRAS ONDE ME FORMEI PELA FAMASUL DE PALMARES - PE, NO 1º SEMESTRE DE 2003. MINHA 1ª PÓS-GRADUAÇÃO É EM ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PELA FAINTVISA DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE (2004- 2005), E MINHA 2ª PÓS - GRADUAÇÃO É EM PSICOPEDAGOGIA PELA UNIVERSO - RECIFE (2009 - 2011). ATUALMENTE SOU ESTUDANTE DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FAFIRE (DESDE O 1º SEMESTRE DE 2011), ONDE ESTAREI ME FORMANDO NO FINAL DE 2015.

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