terça-feira, 27 de agosto de 2013

MINHA HISTÓRIA COM A PSICOLOGIA: POR ADRIANA MARTINS

Cada um tem sua história com a psicologia...E a minha, É ÚNICA.























Me chamo Adriana Martins, tenho 37 anos e antes de ser mãe, eu tinha como meta me cursar direito e ser juíza, pois, sempre gostei de ajudar as pessoas e acreditava que sendo juíza era uma ótima forma de colaborar para o bem estar dos indivíduos. Porém, minhas prioridades como mãe me impediram de realizar este desejo.  Com o passar do tempo acabei vendo que nem sempre poderia ajudar a todos, pois de uma forma ou de outra eu iria ter que ficar de um dos lados... Não. Definitivamente direito não é a profissão que eu quero pra minha vida... E uma coisa é certa: quando se escolhe uma profissão com amor, jamais pensamos em desistir. Por mais difícil que seja. Não se escolhe uma profissão apenas pelo lucro que ela vai nos proporcionar, o que está em jogo além do financeiro é a realização profissional. E ultimamente venho refletindo que  profissão é mais que uma escolha, é um casamento! Pois, estudamos por anos, passamos por dificuldades, noites em claro, má alimentação, distância dos amigos... Em fim... É uma grande batalha pelo tão sonhado título...


Recordo que a decisão final -quanto a psicologia- veio através do meu antigo trabalho. Fui trabalhar em uma prestadora de serviços e assumi o departamento pessoal da empresa. Precisei realizar seleções de pessoas e durante as seleções, a grande maioria dos entrevistados aproveitava a oportunidade para conversar comigo sobre suas vidas, algo que almejavam alcançar, problemas que estavam passando e várias outras coisas que fugiam do foco da entrevista. Mas, como eu sempre gostei de emprestar meus ouvidos a quem precisasse, dava atenção a cada um deles e percebia que por mais que não fossem selecionados ao final da entrevista eles falavam que adoram me conhecer e as vezes até me ligavam para falar que eu era uma pessoa muito boa que se sentiram bem ao falar comigo e eu também me sentia muito bem ao ouvi-las. E mesmo que não conseguissem a vaga, eu não as deixava ir embora sem estarem confiantes, com a auto estima elevada e motivadas a conseguir o que almejavam. Realmente, a escuta e o acolhimento ao outro me fazia muito bem, porém, eu queria poder auxiliar mais, conhecer técnicas, métodos, estudos, formas de promover os indivíduos. Foi então que eu percebi que o curso que me capacitaria para isso seria a psicologia. Foi então que no ano de 2012 ingressei na faculdade Estácio do Recife-FIR onde estou cursando psicologia no 4° período.
"Acredito que nós não escolhemos nossa profissão. É ela que nos escolhe. A psicologia me escolheu e me sinto realizada com ela."
(Adriana Martins, acadêmica de psicologia)

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