Sueli Terezinha Ferreira Martins
O artigo
Psicologia Social e Processo Grupal: A coerência entre Fazer, Pensar e Sentir
em Sílvia Lane, elaborado por Sueli Terezinha Ferreira Martins, através da
Universidade Estadual Paulista, São Paulo, Brasil. Nos faz refletir sobre a
Psicologia Social e o Processo Grupal. A união destas duas temáticas abordadas
por Sílvia Lane, foi o passo principal para o início de seus estudos e
pesquisas. Portanto, o artigo apresentados nos faz refletir sobre esta prática.
LANE em seus
artigos contempla a concepção histórica e dialética de processo grupal,
utilizando-se de materiais para suas reflexões os pressupostos a respeito do
materialismo dialético considerando assim os aspectos psicossociais, as
características grupais, a vivência subjetiva, e a realidade objetiva e o
caráter histórico do grupo.
Segundo o
Existencialismo; “O caráter essencial da existência é a subjetividade. Assim
não se pode definir ou conceituar a subjetividade como faz a ciência natural.
Só se pode descrevê-la, apreendê-la e compreendê-la sob a forma de uma história
pessoal, dirá KIERKEGAARD, ou sob a forma de uma temporalidade, dirá
Heidegger”.
Sueli
Terezinha enfatiza em seu artigo a produção sobre grupo que foi constituído
durante as décadas dos anos 80 e 90 por Sílvia Lane, relatando assim sobre
alguns dos artigos e livros que serviram como embasamento para a sua produção
textual.
Para LANE
(1981); “A Psicologia Social não deve ser pensada apenas como uma “ciência” que
estuda o comportamento social do sujeito. Pois, a partir deste ponto surge a
seguinte questão: Quando o comportamento se torna social?”.
Devemos
lembrar que o sujeito é singular, pois cada organismo humano tem suas
características peculiares. De acordo com esta afirmativa “caberia à Psicologia
Social recuperar o indivíduo na intersecção de sua história com a história de
sua sociedade – apenas este conhecimento nos permitiria compreender o homem
enquanto produtor da história (p.13). Portanto ficam claras e evidentes algumas
ações da Psicologia quando detêm a sua preocupação para os comportamentos
decorrentes.
LANE quando
traz para a vivência o Processo Grupal, ela não está falando em grupo ou em
Dinâmica de Grupo, ao contrário ela enfatiza a discussão a respeito do caráter
histórico e dialético do grupo. Trazendo esta perspectiva para o lado social,
sabemos que em alguns grupos, como por exemplo: os adolescentes, visando sua
adolescência, é algo cultural, pois não são todos os ambientes que exigem este
tipo de “cultura”, ou seja, isto ocorre de lugar para lugar e depende muito de um
contexto sociocultural.
Então, o
Processo Grupal está além das fronteiras de um grupo, pois ele busca a raiz do
sujeito e toda a sua história, ou seja, toda a sua formação, ou seja, ela
social ou cultural. Segundo LANE (1984b); “Ressaltar o caráter histórico do
grupo implica compreender o grupo, na sua singularidade, expressa múltiplas
determinações e as contradições na sociedade contemporânea”. E assim, seguir
algumas premissas que LANE considera para conhecer o grupo:
1) O significado da experiência e da ação
grupal só pode ser encontrado dentro de uma perspectiva histórica que considere
a sua inserção na sociedade, com suas determinações econômicas, institucionais
e ideológicas;
2) O próprio grupo só poderá ser conhecido
enquanto um processo histórico, e neste sentido talvez fosse mais correto
falarmos em processo grupal, em vez de grupo. (LANE, 1984b, p.81)
Portanto, o
presente artigo nos mostra em linhas gerais que o principal objetivo de LANE ao
desenvolver seus estudos e pesquisas, que é transmitir de forma dinâmica o real
interesse da Psicologia Social juntamente com os Processos Grupais.
Visando que
seu interesse pelo Processo Grupal surgiu a partir de suas experiências com
seus alunos durante a disciplina de Processo Grupa que foi ministrada pela
própria, na PUC – São Paulo.
Deixando bem
claro que a Psicologia Social está aberta para outras alternativas, sem deixar
sua verdadeira essência que é estudar o homem que está sempre em movimento,
isto é, está em constante mudança seja Social, Cultural, Histórica e/ou
Psicossocial.
ÉRICA SILVA
psicopedagogaericasilvape@yahoo.com.br
Usei o seu texto para estudar Psicologia Social para um concurso. Obrigada!
ResponderExcluirPor nada, querida! Ficamos felizes em ajudar!
ResponderExcluirSeria a coerência não a ocorrência.
ResponderExcluirde acordo com silvia lane me explique ,como o individuo pode ser analisado no processo grupal levando em consideração seus dois niveis de operação, o da vivencia subjetiva e o da realidade objetiva. alguém pode responder
ResponderExcluir